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Feng Shui e o Design Biofílico

17 de março de 2023

O Design Biofílico e o Feng Shui  apresenta a melhor maneira de pensar arquitetura. Considerar quem irá utilizar e como será utilizado determinado espaço, questões como: “quem irá habitar?”, “quais sensações a pessoa pode sentir aqui?”, são levantadas nos primeiros esboços, mas qual a importância disso no projeto? Um projeto precisa considerar não só questões funcionais e estéticas, mas também de saúde.

Para que uma pessoa se sinta bem no espaço que vai realizar suas atividades: seja de moradia, trabalho ou estudo, esse ambiente precisa estar apto a atender suas necessidades fisiológicas, biológicas, mentais e culturais. 

O Design Biofílico e o Feng Shui visam criar projetos que proporcionem bem estar para seus clientes, locais que eles se conectem e se sintam “em casa”, e que além de serem funcionais possibilitem saúde integral, pois conforme a OMS definiu em 1946, saúde não é apenas a ausência de doença ou enfermidade, é um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Design biofílico vem do termo biofilia onde bio = vida; filia = amor: AMOR À VIDA! 

A teoria da biofilia fala sobre a nossa conexão inata com a natureza e que essa conexão é essencial para a nossa vida, nossa rotina e para termos saúde integral: saúde física, mental, espiritual e social/emocional. Com o passar dos anos e com a evolução das cidades e da tecnologia nos distanciamos da nossa essência e esse distanciamento tem causado doenças, transtornos como ansiedade e depressão, estresse e tristeza. Atualmente, grande parte da população vive nas cidades e estudos mostram que as pessoas passam cerca de 90% do tempo em ambientes internos. Se o distanciamento da natureza causa doenças a cura então é a reaproximação dela, assim, nasce então o design biofílico com seus princípios e experiências diretas, indiretas e espaciais, onde o objetivo é reconectar o homem à natureza integrando-a aos ambientes construídos através de estratégias com embasamento científico. 

 

 

O design biofílico não é um estilo, é uma nova forma de projetar. Ele pode (e deve) ser aplicado em todos os estilos e em todas as áreas: residencial, corporativa, educacional, de varejo e de saúde. O foco é a saúde e bem estar do ser humano. 

O Feng Shui é uma sabedoria chinesa praticada há séculos: os chineses entendiam que existe uma energia vital, o Chi (pronuncia-se Tchi), que está presente em todo planeta e é essencial para o bem-estar das pessoas. Através dele, integramos o Chi com os espaços construídos, trazendo harmonia e equilíbrio para seus usuários.

A forma que a energia pode impactar o ambiente pode ser captada desde a localização da construção analisada, se possui algum rio ou córrego nas proximidades, se é o final da rua,… tudo isso influencia na energia da casa. Em alguns casos podemos aplicar as curas.  Por exemplo, quando temos as “flexas venenosas”, elementos pontiagudos voltados para a edificação. Porém, em outros casos, o ideal seria a mudança do endereço, e assim, quando o cliente se preocupa com isso antes de iniciar a construção, já é possível fazer essa primeira análise para então, dar início ao projeto.

Após analisar o entorno, vamos para o interior da casa, utilizando o Feng Shui para projeto arquitetônico ou de interiores, considerando, a princípio, a aplicação do Baguá (grade energética), a partir da porta de entrada principal da casa, que é por onde a energia Chi irá entrar, assim, influenciando o layout – disposição dos móveis. Para harmonizar os ambientes, utilizamos os 5 elementos da natureza: madeira, água, fogo, terra, metal.

 

 

Enquanto o Design Biofílico busca a reconexão do homem com a natureza no ambiente construído, o Feng Shui trabalha a área energética dos ambientes e das pessoas. Juntas, através de projetos personalizados, o resultado é a melhora na qualidade de vida do ser humano.

Para que os ambientes sejam únicos e personalizados tudo que for inserido nele (acabamentos, cores, iluminação e mobiliários) precisa fazer sentido, e pensando nisso, os móveis da Movêu são uma ótima pedida, pois com variados modelos, cores e medidas é possível criar ambientes que ficam à cara de seus usuários e que inspiram as pessoas a alcançarem sua melhor versão.

 

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Texto produzido pelas nossas parceiras Arquiteta Thaianne Vilas Bôas e Arquiteta Luana Gonçalves – Spa.Arq